• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Alerta 🏥 Hematoma subdural crônico é comum Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês.

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O hematoma subdural crônico (HSDC) é uma condição médica que exige atenção, especialmente em grupos mais vulneráveis como os idosos. Caracterizado pelo acúmulo gradual de sangue entre o cérebro e o crânio, o HSDC muitas vezes se manifesta de forma sutil, com sintomas que podem ser confundidos com outras condições, como demência ou depressão. Essa característica torna o diagnóstico um desafio, mas a identificação precoce é crucial para evitar complicações graves e garantir um tratamento eficaz.

Embora possa afetar pessoas de qualquer idade, o HSDC é mais comum em indivíduos acima de 60 anos. Isso ocorre porque, com o envelhecimento, o cérebro sofre uma leve retração, tornando os vasos sanguíneos mais suscetíveis a rupturas, mesmo após traumas leves. Quedas, batidas na cabeça e até mesmo movimentos bruscos podem desencadear sangramentos que, com o tempo, levam à formação do hematoma. O uso de medicamentos anticoagulantes e o consumo excessivo de álcool também aumentam o risco de desenvolver a condição.

Os sintomas do HSDC variam de acordo com a gravidade do quadro, mas podem incluir dores de cabeça persistentes, alterações de humor e comportamento, confusão mental, dificuldade de concentração, problemas de memória e alterações na fala e na marcha. Em casos mais graves, o hematoma pode causar convulsões, perda de consciência e até mesmo coma. Diante desses sinais, é fundamental procurar atendimento médico para uma avaliação completa e investigação da causa.

O diagnóstico do HSDC geralmente envolve exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética do crânio. Esses exames permitem visualizar o hematoma e determinar sua extensão e localização. Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento dependerá do tamanho do hematoma e da gravidade dos sintomas. Em alguns casos, a observação clínica e o controle dos sintomas podem ser suficientes. Em outros, a cirurgia para drenagem do sangue acumulado pode ser necessária.

A prevenção do HSDC envolve medidas para evitar traumas na cabeça, como o uso de capacetes em atividades esportivas e a atenção redobrada em ambientes com risco de quedas. Para os idosos, é importante manter um estilo de vida ativo e saudável, com acompanhamento médico regular para o controle de condições que podem aumentar o risco de sangramento, como hipertensão arterial e diabetes. A conscientização sobre os sintomas do HSDC e a busca por atendimento médico ao primeiro sinal de alerta são fundamentais para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz, evitando complicações e garantindo uma melhor qualidade de vida.