Como neurocirurgião em São Paulo, um dos problemas que vejo com frequência em meus pacientes é a estenose da carótida. Esta é uma condição em que as artérias carótidas, que fornecem sangue ao cérebro, ficam estreitas devido ao acúmulo de placas de gordura. Isso pode levar a um aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações neurológicas.
Os sintomas da estenose da carótida podem incluir perda de visão em um olho, dificuldade para falar, fraqueza em um lado do corpo e tonturas. Em alguns casos, no entanto, a estenose pode ser assintomática, o que torna importante fazer exames de rotina para avaliar a condição das artérias carótidas.
O tratamento da estenose da carótida geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, medicação e cirurgia. As mudanças no estilo de vida incluem reduzir a ingestão de gorduras saturadas e colesterol, parar de fumar e praticar exercícios físicos regularmente. Medicamentos, como antiplaquetários e estatinas, também podem ser prescritos para reduzir o risco de complicações.
A cirurgia pode ser necessária em casos mais graves de estenose da carótida, especialmente quando a placa obstrui mais de 70% da artéria. Os procedimentos mais comuns são a endarterectomia carotídea, em que a placa é removida cirurgicamente da artéria. Outra opção é a angioplastia e colocação de stent, em que um pequeno tubo é inserido na artéria para mantê-la aberta.
Como neurocirurgião em São Paulo, enfatizo a importância de diagnosticar e tratar precocemente a estenose da carótida para evitar complicações neurológicas graves, como o AVC. É importante que os pacientes sigam cuidadosamente as instruções de seus médicos e mantenham um estilo de vida saudável para ajudar a prevenir a formação de placas nas artérias carótidas.