Jovens também podem sofrer de AVC isquêmico ou hemorrágico. O AVC isquêmico, o tipo mais comum, ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é bloqueado, muitas vezes por um coágulo. O AVC hemorrágico, menos frequente, acontece quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, causando sangramento. Ambos podem levar a danos cerebrais, incapacidade e, em casos graves, à morte.
Vários fatores de risco contribuem para o aumento de AVCs em jovens. Entre eles, estão condições médicas preexistentes, como problemas cardíacos congênitos ou adquiridos, distúrbios metabólicos (diabetes, obesidade), doenças vasculares e sanguíneas. Hábitos de vida pouco saudáveis, como tabagismo, uso excessivo de álcool, drogas, estresse e sedentarismo, também elevam o risco. A genética e histórico familiar de AVC precoce também aumentam a predisposição.
Os sintomas de AVC em jovens são semelhantes aos dos adultos, incluindo dormência em um lado do corpo, dificuldade para falar, visão turva, perda de equilíbrio ou coordenação e dor de cabeça súbita e intensa. O diagnóstico precoce e o tratamento rápido são cruciais para minimizar os danos. O tratamento pode envolver medicamentos para dissolver coágulos ou cirurgia, dependendo do tipo de AVC.
A prevenção é fundamental. Jovens podem reduzir significativamente o risco de AVC adotando um estilo de vida saudável: alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, controle do peso, evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a pressão arterial, colesterol e outras condições de saúde que possam aumentar o risco de AVC.