• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Mês de prevenção do Aneurisma Cerebral alerta para problema silencioso e fatal. Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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Setembro, mês dedicado à conscientização sobre o aneurisma cerebral, traz à tona uma condição médica muitas vezes negligenciada, mas com potencial devastador. O aneurisma, uma dilatação anormal em uma artéria do cérebro, pode passar anos sem manifestar sintomas, sendo comparado a uma bomba-relógio silenciosa. Quando rompe, no entanto, as consequências podem ser fatais ou deixar sequelas graves.

A falta de sintomas prévios é um dos maiores desafios no combate ao aneurisma cerebral. Muitas vezes, a primeira manifestação da doença é a sua ruptura, que causa uma hemorragia cerebral. Dor de cabeça súbita e intensa, náuseas, vômitos, rigidez no pescoço e perda de consciência são alguns dos sinais de alerta que exigem atendimento médico imediato. No entanto, em alguns casos, o aneurisma pode apresentar sintomas sutis, como dores de cabeça recorrentes ou alterações visuais, que podem ser facilmente ignorados.

A prevenção e o diagnóstico precoce são cruciais para evitar o rompimento do aneurisma. Pessoas com histórico familiar da doença, hipertensão arterial, tabagismo ou outras condições de risco devem procurar um médico para avaliação e acompanhamento. Exames de imagem, como a angiografia cerebral e a ANGIOtomografia computadorizada, permitem identificar a presença de aneurismas e avaliar seu tamanho e localização, possibilitando intervenções médicas antes que a ruptura ocorra.

O tratamento do aneurisma cerebral pode envolver diferentes abordagens, dependendo do tamanho, localização e risco de ruptura. Em alguns casos, o acompanhamento médico regular e o controle dos fatores de risco podem ser suficientes. No entanto, em situações de maior risco, procedimentos cirúrgicos ou minimamente invasivos podem ser necessários para prevenir a ruptura. A clipagem e a embolização são as técnicas mais comuns, ambas com o objetivo de isolar o aneurisma da circulação sanguínea, evitando o sangramento.

O mês de setembro serve como um lembrete importante sobre a necessidade de estarmos atentos aos sinais do aneurisma cerebral e buscarmos orientação médica em caso de suspeita. A conscientização sobre a doença, seus fatores de risco e a importância do diagnóstico precoce pode salvar vidas e evitar sequelas graves. A informação é a nossa maior aliada na luta contra esse inimigo silencioso e potencialmente fatal.